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Fernando Carvalho Rodrigues

Prof. Doutor F. Carvalho Rodrigues é Professor de Ciência no IADE – Instituto de Arte, Design e Empresa. Membro da Academia Nacional de Ciências e da Academia Naval, bem como da Sociedade Internacional de Astronáutica. Membro Honorário da Associação Nacional dos Ópticos, bem como da União Profissional dos Óptico Optometristas. Começou na Universidade de Lisboa. Lá, estudou Física, desenvolvendo uma paixão pelos critérios de estabilidade de Lyapunov e Física de Plasma (1969-1970). Estudou, em seguida, no Departamento de Engenharia Electrotécnica da Universidade de Liverpool e foi-lhe conferido o Doutoramento pelo seu trabalho em lasers, diagnósticos de laser e arcos de alta corrente (1974). Mudou-se para a Comissão de Energia Atómica onde projetou e desenvolveu uma extensa lista de produtos de engenharia. Alguns estão ainda em produção e variam desde produtos de defesa, ópticos e optoeletrónicos a produtos das indústrias têxteis e vestuário, escalando de AssistenTe de Investigação a Investigador Coordenador. Mais tarde tornou-se Diretor -Geral do Instituto das Tecnologias de Informação (1983).

No final dos anos setenta iniciou os Cursos de Formação Profissional para Técnicos de Óptica Ocular e foi o primeiro Ddiretor da Escola Portuguesa de Óptica Ocular, da propriedade da UPOOP. Na década de oitenta, com um consórcio de empresas, projetou e orientou SATCART, um Programa de Deteção Remota da NATO. Por essa altura, foi capaz reunir diferentes investidores industriais e constituiu uma equipa multidisciplinar para projetar, construir e lançar com sucesso o primeiro satélite Português (Po-Sat1) (1993). Foi um dos fundadores da EID-Empresa de Investigação e Desenvolvimento de Electónica em 1983(no presente é da Rhode & Schwarz). No entanto, porque teve sempre a intenção de fazer pesquisa de sistemas como ferramenta de design, desenvolveu um conceito para a coesão de sistemas que nos últimos tempos tem sido conhecido na simulação como Carvalho-Rodrigues entropy (1989). Este conceito tem sido aplicado desde a economia à inteligência, na simulação de guerra e terrorismo, na saúde pública e para o desenvolvimento de análise matemática. Obteve o título de Agregado na Universidade Técnica de Lisboa (1995) e tornou-se Professor Catedrático do Instituto Superior Técnico, onde lecionava e realizava investigação em Óptica e Optoeletrónica, com uma longa lista de produtos concebidos, quer para clientes individuais, quer de produção industrial e, de vez em quando, dava uma mão no diagnóstico de plasmas. Nesse ano foi-lhe outorgado o Doutoramento Honoris Causa pela Universidade da Beira Interior. Os seus interesses principais de investigação em vários aspectos dos sistemas orientá- lo-iam para o Programa Científico da NATO, tanto na Divisão da Ciência pela Paz como da Divisão de Desafios de Segurança Emergentes (2000), onde foi capaz de promover programas e projetos em que os sistemas Humanos e Máquinas interagem, e realizou um conjunto de ideias além fronteiras em muitas áreas e tornou-se conhecido por projetar um programa de detecção de explosivos que mais tarde seria conhecido como Standex, envolvendo países da NATO e a Rússia, baseado na integração do sistemas complexos (2007). Ao sair da NATO (2012) ligou-se ao IADE, onde realiza investigação e leciona sobre “Ciência para Designers: Lidando com o desconhecido”, que significa que, embora sejamos incapazes de separar o destino do futuro planeado, sabemos que a maior parte o futuro é conduzida pelo desejo. O desejo de alcançar; ou o desejo de ser. E isso é onde e quando esperamos tirar do método para chegar ao objetivo, tudo ilusão. Nós chamamos a isso de integração, design. A ferramenta de eliminar, tanto quanto pudermos, o desconhecido do nosso caminho é a Ciência. Isso é onde se está neste momento.

Publicou mais de 200 artigos em muitas revistas científicas sobre diversos temas. Supervisionou mais de vinte Teses de Doutoramento desde 1979. Foi premiado com o Prémio Pfizer (1977), duas vezes com o Prémio Gulbenkian (1978 e 82), o Prémio Boa Esperança (1991), o Prémio Albert J. Meyer (1995) e tem a medalha de Lavoisier (2013) e o Prémio Carreira Nacional de Óptica (2014). É Comendador da Ordem Militar de Santiago da Espada(1992). É agricultor e foi eleito Presidente da Assembleia Municipal da Câmara da Guarda (2013). Aprecia navegar e mantém uma canoa tradicional do Tejo. Convida-o a juntar-se… tanto para navegar como, acima de tudo, para o curso de doutoramento do IADE. Para mais informações, visite, por favor, www.fernandocarvalhorodrigues.eu

Anúncio de Rádio Abril 2015/RFM: